É difícil acreditar que a câmera do iPhone 6s decepciona em comparação a seus antecessores imediatos e seus principais rivais com Android, mas, segundo o artigo publicado no Tudo Celular, esta seria uma surpresa desagradável para quem pensa em adquirir o novo topo de linha da Apple:
“Apple lançou os novos iPhone 6s e 6s Plus há um mês com a promessa de oferecer dispositivos mais potentes, com novas tecnologias (3D Touch) e a renovação de recursos como as câmeras iSight que passaram de 8MP para 12MP. O título de smartphones mais rápidos foi conquistado em testes de benchmark recentes, mas no quesito fotos e vídeos parece que a gigante de Cupertino não foi muito bem.
Em um comparativo com o iPhone 6s e todos os seus antecessores, alguns usuários notaram que em determinadas imagens se há a impressão de que o novo igadget perde para seu antecessor em qualidade. E parece que essa impressão está correta, pelo menos segundo o ranking do DxOMark, especialista em testes de câmeras em dispositivos móveis.”
Câmera do iPhone 6s decepciona, segundo testes
“Como percebemos no gráfico acima, o novo iPhone 6s amargou uma décima colocação no ranking geral do DxOMark com seus 82 pontos. Ficou abaixo de diversos rivais Android, incluindo os recém-chegados Sony Xperia Z5 e Huawei Nexus 6P (1º e 3º colocados, respectivamente), além de não conseguir superar nem mesmo os antecessores iPhone 6 e 6 Plus. Abaixo você confere o top 10 do site especializado e suas respectivas pontuações.”
“É importante ter em mente que, apesar do DxOMark ter tradição no testes de câmeras de smartphones, nós não temos detalhes sobre os testes aplicados e há também a ausência de concorrentes importantes, tais como o Samsung Galaxy Note 5 e o Apple iPhone 6s Plus (ambos com OIS, que deve melhorar a pontuação geral). Ou seja, podemos ter mudanças nas próximas semanas. Finalmente, o resultado está longe de rebaixar o iPhone 6s a uma posição insignificante, a diferença nas pontuações é muito pequena, demonstrando que são algumas melhorias que fazem a diferença em favor dos rivais.”
Você já imaginou poder acessar a internet através da luz?
Em breve isto será possível, através da tecnologia Li-Fi (Light Fidelity), que permitirá que dispositivos como smartphones e notebooks possam se comunicar com a internet através da luz de uma simples lâmpada de LED, dispensando a infraestrutura exigida pelo Wi-Fi (cabeamento e instalação de roteadores).
A tecnologia ainda está em desenvolvimento, mas já é comercialmente viável. Seu funcionamento resume-se a fazer a lâmpada piscar em uma frequência altíssima, imperceptível ao olho humano. Além disso, não é necessário que o ambiente esteja muito claro, pois a intensidade da luz pode ser reduzida até que ela seja imperceptível, mas ainda assim será possível enviar e receber dados.
Li-Fi x Wi-Fi
Uma das maiores vantagens o Li-Fi sobre o Wi-Fi é justamente o uso da luz, pois as frequências de rádio têm espectro limitado, necessitam de regulação (Anatel), causam interferência e há alta concorrência entre elas (rádio AM, rádio FM, Wi-Fi, telefonia celular, telefone sem fio, rádio amador, etc). Considere ainda que a amplitude do espectro da luz é aproximadamente 10.000 vezes maior que a do espectro das ondas de rádio, o que resulta numa maior quantidade de faixas de frequências (canais) para se trabalhar. Além disso, Li-Fi pode ser utilizado em locais sensivelmente vulneráveis a interferências, como aviões, por exemplo.
Li-Fi também é mais vantajoso nos quesitos segurança e velocidade de transmissão e recepção de dados, pois, quanto à segurança, seu sinal luminoso não escapa através das paredes como o sinal em ondas de rádio do Wi-Fi, o que impossibilita a interceptação da comunicação sem que se tenha acesso físico ao local, ou seja, não dá para “roubar o sinal” do Li-Fi como estamos “acostumados” a fazer (quem nunca usou o Wi-Fi do vizinho sem permissão? 🙂 ). Quanto à velocidade, segundo estudo realizado pela Universidade de Oxford, a máxima obtida foi de 224 Gbps (Gigabits por segundo) bidirecionais – o que é suficiente para enviar ou baixar 30 filmes de 1,5 GigaBytes, cada um, em apenas 1 segundo! Note-se que o limite atual do Wi-Fi é de 600Mbps (megabits por segundo).
Como funciona o Li-Fi
Veja uma comparação básica entre Li-Fi e Wi-Fi:
Item
Li-Fi
Wi-Fi
Nome por extenso
Light Fidelity
Wireless Fidelity
Operação
Transmite dados através da luz utilizando uma lâmpada de LED.
Transmite dados através de ondas de rádio utilizando um roteador sem fio.
Caso você tenha receio de uma máquina ou robô tomar seu emprego no futuro, este post foi feito para você e pode tranquilizá-lo ou colocar uma pulga bem atrás da sua orelha esquerda. 🙂
Pessoas e robôs trabalhando juntos
De acordo com um estudo realizado por pesquisadores britânicos, com participação da Oxford University, cerca de 35% dos empregos atuais no Reino Unido correm alto risco de serem automatizados de forma mecânica ou eletrônica nos próximos 20 anos.
O que faz um emprego ser suscetível à automação?
Certos aspectos de uma atividade são mais simples de automatizar do que outros.
Trabalhadores da área social, enfermeiras, terapeutas e psicólogos estão entre as ocupações com menor probabilidade de serem automatizadas, já que prestar assistência ou cuidar dos outros, o que envolve empatia, é uma parte crucial do trabalho.
Adicionalmente, atividades envolvendo tarefas que requerem um alto grau de inteligência social e habilidades de negociação, como posições gerenciais, estão consideravelmente menos ameaçados pelas máquinas, de acordo com o estudo.
Contrastantemente, ao passo que certos empregos na área de vendas como operadores de telemarketing e caixas de banco podem envolver tarefas interativas eles não precisam necessariamente ter um alto grau de inteligência social e isso os expõe à automação.
À media que mais robôs industriais avançados ganham sentidos e habilidades aprimorados para executar movimentos de mãos e dedos cada vez mais coordenados para manipular e montar objetos, eles vão se tornando capazes de desempenhar uma ampla variedade de tarefas manuais de crescente complexidade.
Contudo, a manipulação em ambientes não-estruturados — como as tarefas que uma faxineira deve desempenhar — ainda está além do escopo da automação no futuro previsível.
Algorítimos sofisticados vêm desafiando inúmeros papéis de suporte administrativo e escritório, particularmente nos serviços na área de finanças e direito.
*Após o Novo Acordo Ortográfico, a palavra “idéia” perdeu o acento, mas como eu sou “das antigas”, acho estranho escrever desta forma. Se você concorda, deixe seu like. Se não concorda, faça login com seu Face, Google+ ou Twitter e deixe um comentário. 🙂 Voltar para “idéias”.
Hoje um colega me perguntou o seguinte via Whatsapp:
“Qual é o melhor aplicativo para baixar vídeos do YouTube?”
Bem, eu não sei dizer exatamente qual é o melhor aplicativo para baixar vídeos do YouTube, pois não testei as várias dezenas de apps disponíveis no Google Play e apks disponíveis para download na internet, mas posso indicar o OG YouTube, que eu já uso há algum tempo.
Antes de usar o OG YouTube, eu usava o TubeMate, mas a interface dele é um pouco confusa e desconfortável, além de não ser recomendável pela dificuldade em encontrar um local “seguro” para baixá-lo, devido às muitas cópias e clones espalhados pela internet, os quais podem ter sido modificados e conter código malicioso, tornando arriscada a sua instalação, sobretudo se você tiver acesso ao usuário root em eu celular, já que este procedimento tem que ser realizado “por fora” do Google Play (aplicativos que permitem baixar vídeos do YouTube não são admitidos pelo Google em sua loja oficial).
Ao instalar o OG YouTube em seu aparelho com Android, serão criados dois ícones na sua lista de apps, um com o mesmo nome do aplicativo e outro chamado OG Downloader. O primeiro serve para acessar os vídeos e fazer os downloads que você deseja, enquanto que o segundo serve para gerenciar os vídeos baixados, nele você pode visualizar os vídeos já baixados, organizá-los, excluí-los, etc.
O OG YouTube permite escolher entre os vários formatos e resoluções disponíveis para o vídeo que se quer baixar e, para sua conveniência, ele usa a mesma interface do YouTube, o que facilita muito o uso pois ele apenas introduz um botão “Download” na página do vídeo em exibição, mas eu não recomendo baixar os patches que permitem fazer login com sua conta do Google (eles são dispensáveis).
O OG YouTube funciona perfeitamente no LG G3 (D855).
Escrevo este texto inspirado num questionamento levantado por um estimado amigo durante uma longa conversa sobre registro de domínio e contratação de serviços de hospedagem, iniciada via Whatsapp, que acabou por se estender via email, na qual ele faz a seguinte afirmação:
“Você precisa criar uma conta no Registro.br e depois assumir o controle técnico do seu domínio ou ficará sempre dependendo do provedor para mudar o DNS.”
Ao ler esta afirmativa, logo me veio à mente a seguinte questão:
Qual é o risco em permitir que o provedor de hospedagem assuma o controle técnico do seu domínio registrado?
Esta é um ótima pergunta, para a qual formulei a seguinte resposta (editada):
“Não é uma questão de você depender do provedor para alterar os endereços dos servidores de DNS. O dono do domínio é você, que como tal pode desautorizar o seu provedor a qualquer momento simplesmente acessando sua conta no Registro.br. Mesmo se você não tiver a senha, caso tenha sido cadastrado por terceiros, você ainda pode identificar-se e solicitar o acesso ao seu cadastro junto ao Registro.br e assumir o controle do seu domínio, pois você é o dono!
A questão é o provedor depender de você para alterar os servidores de DNS e, nesse caso, o prejudicado será sempre você.
Explico: digamos que o seu provedor tenha os servidores de DNS “dns1.provedor.com.br” e “dns2.provedor.com.br”, os quais você configurou manualmente no Registro.br. Então, por um problema elétrico, ou para uma manutenção emergencial, esses dois servidores tiveram que ser retirados do ar. Nesse caso, digamos que o seu provedor resolveu mudar os servidores de DNS de todos os clientes para os servidores de backup “dns3.provedor.com.br” e “dns4.provedor.com.br”. Mas o seu provedor não tem autorização para mudar os servidores de DNS do seu domínio, porque você não o autorizou no Registro.br. O seu provedor teria que te enviar um email (ou telefonar, o que é pouco provável) solicitando que você acessasse o seu domínio e alterasse os endereços dos servidores de DNS manualmente.
Nesse meio tempo, seu domínio (site) estaria fora do ar.
Você vê (horas depois) o email com a solicitação do seu provedor e o seu site ainda está fora do ar.
Você vai lá na sua conta, faz a alteração necessária e mesmo depois disso, seu site ainda vai ficar de alguns minutos a algumas horas fora do ar.
No dia seguinte o seu provedor te envia outro email dizendo que você deve retornar à configuração anterior. E caso você não leia o email antes de desativarem os servidores de DNS de backup, novamente seu site ficará fora do ar durante horas.
É por isso que eu não recomendo a você (e eu não tenho espeto de pau) que tome para si essa responsabilidade quando o provedor pode fazer isso por você.
Além do mais, quando você autoriza o seu provedor a ter o controle técnico sobre seu domínio, não é só para isso que serve tal autorização. Quando você acessa a sua conta de hospedagem, com seu login e senha fornecidos pelo seu provedor, no seu painel de controle deve existir uma opção para você mesmo mudar os endereços dos servidores de DNS, isto te dá a comodidade de controlar tudo, domínio e hospedagem, em um só lugar.
A configuração que faz com que o seu domínio aponte para os servidores de DNS onde está armazenado o IP do servidor onde está hospedado o seu site não fica no provedor, fica no Registro.br. Sendo assim, para que o painel de controle do seu provedor possa alterar essa configuração ao seu comando, você precisa autorizar o seu provedor a ter controle técnico sobre seu domínio.
A partir daí, surge um novo questionamento: então para quê serve eu mesmo ter o controle técnico?
Cito três casos, dois que se aplicam ao nosso perfil e outro que não é para nós:
1 – Quando você ainda não tem provedor ou está sem provedor porque acabou de cancelar seu plano de hospedagem – Nesse caso, você pode apontar seu domínio para os servidores de DNS do próprio Registro.br. Esta configuração deixará o seu domínio offline, pois o Registro.br não provê serviços de hospedagem, mas ao mesmo tempo o manterá válido (desde que esteja vigente – pago);
2 – quando você está sem provedor por qualquer motivo, mas não quer deixar o seu domínio offline – Nesse caso, você o hospeda em algum “provedor grátis”, que justamente por ser grátis, pode passar a ser pago a qualquer momento, pode interromper as atividades de uma hora para outra, ou mudar sua política e saturar seu site com propaganda própria ou de terceiros. Sendo assim, você pode ter que ficar mudando de provedor em provedor e dessa forma não compensa deixar a responsabilidade técnica a cargo deles;
3 – quando você hospeda seu site na sua própria máquina (servidor). Empresas grandes hospedam seus sites em seus próprios servidores ligados à internet 24h por dia e 7 dias por semana com IP fixo (aquele que não muda mesmo após você se desconectar e reconectar novamente) e, nesse caso, elas próprias provêm sua hospedagem. Definitivamente não é o nosso caso.”